As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas necessárias para controlar e regular nossos pensamentos, emoções e ações. Alguns estudos fazem distinção entre o componente “frio” das funções executivas, que envolve estritamente as habilidades cognitivas (por exemplo, a capacidade de fazer cálculos apenas com a mente), e o componente “quente”, que reflete a capacidade de regular as emoções (por exemplo, a capacidade de controlar a raiva).
As funções executivas podem ser divididas em três categorias de competências:
– Memória de Trabalho: envolve a capacidade de manter as informações obtidas na mente, permitindo o seu uso durante a execução de uma tarefa, para fazer uma ponte entre as ideias, estabelecer prioridades e manter o foco.
– Flexibilidade Mental: envolve a capacidade de mudança de comportamento diante de obstáculos e a capacidade de mudança de perspectiva; permite o pensamento criativo.
– Controle Inibitório: traz à tona os processos de controle do comportamento, da atenção e dos nossos pensamentos/emoções. Essa função permite a inibição dos comportamentos ou de rotinas “automáticas” e a prática de rotinas mais controladas.
As habilidades associadas às funções executivas são extremamente importantes para o desenvolvimento cognitivo da criança, incluindo o desempenho escolar, os comportamentos relativos à saúde e o ajustamento social.
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Referência:
Funções executivas: Síntese. Em: Tremblay RE, Boivin M, Peters RDeV, eds. Morton JB, ed. tema. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line]. http://www.enciclopedia-crianca.com/funcoes-executivas/sintese.