A Terapia Cognitivo Comportamental se baseia na compreensão do paciente a respeito das suas crenças e padrões de comportamento. Dessa forma, o terapeuta procura promover, por meio de diversas ferramentas e técnicas, a alteração cognitiva (modos de pensar, crenças) das pessoas acarretando benefícios duradouros, como mudanças de comportamentos que sejam nocivos à saúde mental do paciente.
Quando falamos em atendimento de indivíduos na terceira idade, a TCC busca acolher os indivíduos, conhecer a sua história de vida, como percebem as mudanças em sua vida, em geral (familiares, na comunidade, em si). A TCC trabalha com demandas relacionadas aos aspectos psicológicos associados às doenças (físicas e psicológicas) e às limitações/perdas naturais da vida. Sim, naturais…todos envelhecemos e estamos continuamente lidando com perdas (biológicas, cognitivas) ao longo do nosso desenvolvimento; no entanto, a forma como encaramos (pensamos e cremos sobre) faz a diferença em como agimos e, consequentemente, em nossa qualidade de vida. O terapeuta cognitivo-comportamental auxilia o indivíduo no enfrentamento do processo natural de envelhecimento, intervindo assim nos padrões de crenças e comportamento disfuncionais, visando a uma vida mais saudável.
Estudos mostram que a TCC se mostra mais eficiente e rápida do que outros tipos de terapia. Isso pelo fato de abordar a origem do comportamento, baseando-se nas experiências e crenças vividas pela pessoa. Assim, o terapeuta consegue intervir de maneira mais efetiva na origem do problema, indicando opções de intervenção mais eficazes.
Principais vantagens da TCC para idosos:
— Adaptar a pessoa aos problemas decorrentes do envelhecimento;
— Tornar natural o processo de envelhecimento;
— Ajudar o idoso a falar mais de si mesmo para que ele possa compreender comportamentos nocivos e para aumentar a consciência sobre seus padrões de comportamento;
— Melhorar a autonomia e auto estima do idoso;
— Aliviar processos de insegurança, ansiedade e depressão;
— Melhorar a incidência de comportamento desadaptativos;
— Reestruturar crenças que não possuem racionalidade e a desmistificar preconceitos quanto ao envelhecimento;
— Promover o pensamento e reflexão de que toda a vida tem um fim e que devemos sempre vivê-la da melhor maneira possível, em paz e feliz;
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