Durante a terapia a criança apresenta várias formas de expressar sua individualidade, é nesse processo que o terapeuta aborda o paciente de forma lúdica e consegue atingir o objetivo da intervenção.
Nesse artigo mostraremos como a terapia cognitiva comportamental utiliza as brincadeiras e a imaginação através da fantasia para fazer as intervenções na infância. Acompanhe:
As crianças, por estarem em um processo de construção, ainda não possuem todas as habilidades desenvolvidas. Elas apresentam dificuldades para expressar verbalmente e para compreender de maneira lógica alguns comportamentos não adaptativos que produzem como bater, xingar, impulsividade, dificuldade em dividir, isso tudo quando em excesso pode vir a ter um prejuízo no desenvolvimento infantil.
Por isso, por meio das intervenções lúdicas conduzidas por um profissional capacitado, é possível que as crianças compreendam que esses comportamentos estão sendo usados de forma desadaptativa diante à situação. O terapeuta irá trabalhar situações onde a criança irá desenvolver habilidades sociais para que a mesma consiga mudar sua maneira de agir para comportamentos mais adaptativos.
Através do lúdico o terapeuta tem um olhar e uma escuta diferenciada, sempre atendo aos marcos do desenvolvimento e respeitando a individualidade de cada criança. É muito importante observar alterações cognitivas que podem interferir nas funções executivas, coordenação motora fina e grossa e a linguagem – quando fora dos marcos podem vim a prejudicar o desenvolvimento físico, social e escolar.
Por isso, utilizamos ferramentas e instrumentos próprios para cada faixa etária como: música, desenho livre – onde ela possa externalizar suas emoções – jogos, historias, dentre outras, sempre em um ambiente adequado. Através de brincadeiras conduzidas podemos compreender o porquê de a criança agir dessa ou daquela forma, facilitando o processo terapêutico.
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